Martha Medeiros na SPFW N53

A estreia da estilista foi como uma aula na passarela, onde ela mesma apresentava as criações e contava a história da marca, enquanto a música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, tocava ao fundo.

Suas técnicas e principais peças do acervo foram apresentadas em uma linha do tempo de várias décadas. Os xales foram os primeiros, inspirados em sua avó materna, que foram fechados com flores de mandacaru em bijoux produzidas em uma collab com a designer Rose Benedetti. Essa planta, típica do clima semiárido e da caatinga, foi vista em outras vezes durante o desfile.

Peças mais jovens também foram apresentadas, como o quimono vestido e os shortinhos curtos em renda. Peças da alta-moda também marcaram presença, como o bustiê-laço, o terninho preto e vestido rodado listrado com a barra decorada com as flores e rendas.

O vestido cache-coeur de amarração cruzada na frente (tão fácil de pôr quanto de tirar) entrou como item para resort. E o grand finale ficou por conta de Thalyta Pugliesi entrando apenas de xale e sendo vestida ali na passarela.